segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

2010 Saúde!

Aos amigos,

Saúde, saúde e saúde!!
Muita peregrinação, nomadismo, inquietação, encontros, prazer e amizade.

"A orquestra nos espera,
Por favor
Mais uma vez e sempre
recomeçar
Todo dia recomeçar" (Gonzaguinha)


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Luto (a)


Ontem revisitei meu luto e fui parabenizada pela minha luta
Luta por um mundo onde não teremos que conviver com tanto luto...
Meu último desejo: "Às pessoas que detesto, diga sempre que eu não presto e que o meu lar é um botequim". Noel Rosa

domingo, 26 de julho de 2009

DaMata


"Se você quiser eu vou te dar um amor
desses de cinema"
Vanessa da Mata.

sábado, 20 de junho de 2009

Troque o certo pelo duvidoso!

Diz o dito popular, que se conselho fosse bom não era dado, era vendido.
Por que tudo que é bom tem que ser vendido?
Eu já experienciei tantas coisas boas (e de graça!)
Com graça, com raça, com perspicácia, sem mordaça
Quem diz o que é bom?
O que é bom?
O poder é bom?
Pode ser...
Mas... quer um conselho?
Não se apaixone por ele!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Baú


Como toda conversa de bar
Tem terapia de botequim
Tem caipirinha de kiwi
Tem revelações que não devem sair dali
Tem música para se ouvir, e um bom souvenir
Tem Raul, toca Raul, fala-se em Raul.
Tem, toca, fala-se de um tudo
Reverberações femininas, lembranças masculinas, decisões felinas e interrupções repentinas.
No Baú, a figura foi o Raul
“eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aos que estiveram lá



E a moça sentou-se no instrumento!
Mas antes pediu permissão. Ou instalou uma problematização?
"Moço...eu...posso...sentar...no...seu...instrumento?
O moço ficou em estado de letargia(e alegria)
Se sentiu o maioral, por ter em sua posse tamanho instrumental
Em uma vila sem sinal, sem final
Cariocas não gostam de final, nem de sinal...fechado!!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Amigos do Cárcere

Ana.
Foi muito bom saber por você que Chico e Boal estiveram fazendo letras e músicas juntos. Soube da morte de Boal e que este também concorrera a um desses Nobel da Paz. Em uma de suas entrevistas, perguntaram o que isso representava para sua vida? Ele respondeu que ficou honrado por ser lembrado em ter contribuído para que através do Teatro (TO - parentese meu) levasse vida aos que prescisam! Em seus escritos, fazer TO é fazer uma opção pelos oprimidos. Na luta entre Davi e Golias, é optarmos pelo pequeno Davi, que vai para a luta com sua crença, com uma funda e umas pedras; contra o gigante Golias, o representante dos dominadores e esmagador de escravos. Como ele mesmo escreve: "Não devemos ter medo ou pudor de trabalhar com pessoas que exerçam funções ou profissões, que ofereçam a oportunidade e o poder de oprimir - temos que acreditar em nós e no teatro.Mas temos que ter muito cuidado... e saber escolher o nosso lado." Para quem busca fazer arte, Ele nos deixou os conceitos de arte política engajada: "Tenho sinceros respeito por aqueles artistas que dedicam suas vidas exclusivamente à arte - é seu direito ou condição -, mas prefiro aqueles que dedicam sua arte a vida."
João.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A química do teatro

"Todos podemos fazer teatro. Todos podemos ser personagens das nossas próprias vidas. Era nisto que acreditava o dramaturgo brasileiro de ascendência portuguesa Augusto Boal, fundador do Teatro do Oprimido, que morreu sábado de madrugada, aos 78 anos, no Rio de Janeiro.
Augusto Boal nasceu no Rio de Janeiro em Março de 1931, filho de pai português. Formou-se em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na década de 1950, enquanto realizava estudos de doutoramento em Engenharia Química, na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, estudou também dramaturgia na School of Dramatics Arts com John Gassner, professor de Tennessee Williams e de Arthur Miller".


"o que a televisão oferece é um crime estético" (Augusto Boal)

domingo, 3 de maio de 2009

Maiandeua

Novamente Algodual, algo plural, algo tribal
Carimbó de pau e corda. Acorda e dança, a corda que dança!
Desta feita, ruas molhadas
Sol retardado
Chico Braga ovacionado
Instrumentos autorizados
Turistas fascinados
Cariocas encantados. Cariocas não gostam de sinal fechado...
Acontecimentos
Jairos, primotes, Janaris, Bragas, Pierres, Crispins, Andrés, Terezas, Guis e Eu e eu e eu...

sábado, 4 de abril de 2009

Um pouco de música...


Cocar
Era senhor soberano da nação,
Antes da primeira expedição,
Antes da primeira missa,
Apenas paz e preguiça

Filosofia, somente existir
Sabedoria, o presente, aproveitar
E, do passado, guardar o conhecer
Futuro, nada a se preocupar

Índio era rei no Brasil,
Antes daquele confuso abril

Veio o galego com nova lei,
Trazendo o negro pra se humilhar
Pôs no cocar do cacique-rei
As cores de outro lugar

Filosofia, somente existir
Sabedoria, o presente, aproveitar
E, do passado, guardar o conhecer
Futuro, nada a se preocupar

Índio era rei no Brasil,
Antes daquele confuso abril

Música: Adilson Alcântara/Letra: Maria Lídia

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um pouco de poesia...


"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Clarice Lispector

sábado, 14 de março de 2009

"Mulheres Bambas"


"Quem disse que samba só é coisa pra homem, com certeza nunca ouviu o meu nome"

Aninha Portal

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fórum


O cheiro da priprioca para o mundo

Cores, cheiros e sabores
Provocações e povoações
Opressor e oprimido lado a lado
Lado alado

Foras do Fórum
Coelhos assados
Parentes indígenas indignados, horrorizados
Crianças disfarçadas vendendo cremosinho só pra assistir ao teatro dos meninos
Teatro do Oprimido
Teve alguém que não se permitiu ficar contido...
Talvez tenha ido em busca de um mundo novo possível...
Mas o cheiro da Amazônia não dá pra quantificar, já tentaram patentear...
Qual o ibope que mede a potência da priprioca, da pororoca?
Quem não viu, ouviu, interviu, venha ver, mas só um de cada vez,
Não queremos que nossos coelhos sejam assados por vocês....

Abaixo ao celular
Abaixo a poluição nuclear
Abaixo ao Lula-lá e a Ana Júlia cá
Abaixo a Obama
Abaixo a quem não foi lá
Tudo isso abaixo da linha do Equador! Égua dor!!!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Fórum Social Mundial

O cheiro da priprioca para o mundo







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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Fragmentos de 2008 e 2009...


Enquanto isso, ainda em 2008, na anti-sala de justiça...
“Com certeza a mãe não ia na escola”
“Não adianta, quando eles querem , eles fazem até na nossa frente”
“O meu até hoje nunca se envolveu nesse negócio de roubar, ele só é brigão, qualquer coisa ele já quer matar”
“Aí vai nessa camaradagem, aí”
“Ele fumava com a bonitinha”
“Sozinho é difícil ir, eles vão por causa da camaradagem”
“Tudo é a camaradagem”
silêncio...
“Pois é”

Já em 2009
"A melhor coisa que tem, é ser amigo do filho, não adianta bater"