terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Feliz! Natal!



Feliz Natal para você que foi respeitoso com todos aqueles que os moralistas chamam de “gay”, e acreditam na cura do que,  para eles,  trata-se de uma doença!

Feliz Natal para você que foi respeitoso com todos aqueles que os puritanos chamam de macumbeiros, promesseiros, falsos crentes, ateus...

Feliz Natal para você que não considera o bolsa escola uma mera esmola e que acredita que o filho do rico também tem que aprender a pescar!

Feliz Natal para você que ao ver ou saber de uma agressão a uma mulher se sentiu agredida também!

Feliz Natal para você que considera a puta uma puta atitude!

Feliz Natal para você que se alegra com a nossa linda juventude viva!

Feliz Natal para você que não considera a loucura doença de doido!

Feliz Natal para você que quer tudo do melhor para seu filho e para o filho do pedreiro, do carpinteiro, do padeiro, do coveiro e tantos outros trabalhadores!

E, finalmente, Feliz Natal para você que o ano todo sorriu com a alegria alheia, sem julgar se era “falsa” ou “verdadeira” essa alegria!

2016 está só começando...

Andar com fé eu vou que a fé não costuma faiá

Evoé!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Ana banAna




Sempre que tinha banana na fruteira ele vinha bicá-la, e quando eu me aproximava, ele voava... Pra mim foi um choque esse “comportamento”. Me questionei; questionei a minha humanidade e uma possível convivência com ele...
Com os passar dos dias, meses, ele parece que se acostumou com a minha presença e já não mais levantava voo tão rapidamente...
Com o tempo vinha e bicava a banana, mesmo eu estando ali e às vezes até fotografando-o. Já não era mais um comportamento e sim um movimento! Parecia não mais se incomodar com a minha presença. Parecia que eu não mais o ameaçava, o que me deu um imensa felicidade.
E eu não estava acreditando que ele, potente a beça, com sua liberdade de ir e vir, e com uma capacidade ímpar de voar, queria ser meu amigo...

Hoje eu acho que ele veio me visitar, porque não havia nenhuma banana, só tinha a Ana

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Más(cara)

O perfeito e o verdadeiro, se existe, só existe nas extremidades das imperfeições insanas do desejo. 
Desejo que pede conexões com as imperfeições que relutam para se fazer verdadeiras...
A verdade é uma máscara que acredita não ser máscara, que acredita não ser máscara. 
E que acredita não ser máscara, 
Que acredita, que acredita... 
Que acre(dita)!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ah,

Ah, essa cabecinha que é minha
E que a multidão faz morada
Na morada da minha cabecinha na(mora) uma multidão
Somos enamorados!



Borboletar

Amo borboletas
Para as borboletas não há sinal fechado
Não há sequer sinal
Só há fluxo e desvios...