domingo, 3 de maio de 2009

Maiandeua

Novamente Algodual, algo plural, algo tribal
Carimbó de pau e corda. Acorda e dança, a corda que dança!
Desta feita, ruas molhadas
Sol retardado
Chico Braga ovacionado
Instrumentos autorizados
Turistas fascinados
Cariocas encantados. Cariocas não gostam de sinal fechado...
Acontecimentos
Jairos, primotes, Janaris, Bragas, Pierres, Crispins, Andrés, Terezas, Guis e Eu e eu e eu...

sábado, 4 de abril de 2009

Um pouco de música...


Cocar
Era senhor soberano da nação,
Antes da primeira expedição,
Antes da primeira missa,
Apenas paz e preguiça

Filosofia, somente existir
Sabedoria, o presente, aproveitar
E, do passado, guardar o conhecer
Futuro, nada a se preocupar

Índio era rei no Brasil,
Antes daquele confuso abril

Veio o galego com nova lei,
Trazendo o negro pra se humilhar
Pôs no cocar do cacique-rei
As cores de outro lugar

Filosofia, somente existir
Sabedoria, o presente, aproveitar
E, do passado, guardar o conhecer
Futuro, nada a se preocupar

Índio era rei no Brasil,
Antes daquele confuso abril

Música: Adilson Alcântara/Letra: Maria Lídia

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um pouco de poesia...


"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Clarice Lispector

sábado, 14 de março de 2009

"Mulheres Bambas"


"Quem disse que samba só é coisa pra homem, com certeza nunca ouviu o meu nome"

Aninha Portal

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fórum


O cheiro da priprioca para o mundo

Cores, cheiros e sabores
Provocações e povoações
Opressor e oprimido lado a lado
Lado alado

Foras do Fórum
Coelhos assados
Parentes indígenas indignados, horrorizados
Crianças disfarçadas vendendo cremosinho só pra assistir ao teatro dos meninos
Teatro do Oprimido
Teve alguém que não se permitiu ficar contido...
Talvez tenha ido em busca de um mundo novo possível...
Mas o cheiro da Amazônia não dá pra quantificar, já tentaram patentear...
Qual o ibope que mede a potência da priprioca, da pororoca?
Quem não viu, ouviu, interviu, venha ver, mas só um de cada vez,
Não queremos que nossos coelhos sejam assados por vocês....

Abaixo ao celular
Abaixo a poluição nuclear
Abaixo ao Lula-lá e a Ana Júlia cá
Abaixo a Obama
Abaixo a quem não foi lá
Tudo isso abaixo da linha do Equador! Égua dor!!!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Fórum Social Mundial

O cheiro da priprioca para o mundo







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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Fragmentos de 2008 e 2009...


Enquanto isso, ainda em 2008, na anti-sala de justiça...
“Com certeza a mãe não ia na escola”
“Não adianta, quando eles querem , eles fazem até na nossa frente”
“O meu até hoje nunca se envolveu nesse negócio de roubar, ele só é brigão, qualquer coisa ele já quer matar”
“Aí vai nessa camaradagem, aí”
“Ele fumava com a bonitinha”
“Sozinho é difícil ir, eles vão por causa da camaradagem”
“Tudo é a camaradagem”
silêncio...
“Pois é”

Já em 2009
"A melhor coisa que tem, é ser amigo do filho, não adianta bater"

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Então é Natal...

A exuberância de nossas árvores.
Árvores frondosas, viçosas, medicamentosas
Árvores que nos dão frutos, flôres, oxigênio
E não bastasse, ainda nos dão sombra.




O que é fundamental?

"A pedra é fundamental." E a árvore, não é fundamental?



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ecooooo!!!!



A todos que no século passado plantaram uma árvore na UFPA. Quando era moda! O pássaro que provavelmente não era dessa época não "compreende" ou não "aceita" essa pós-moda, pós-modernidade e insiste em ficar alí, como uma forma de ressitência! Talvez tenha "pensado":

"Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!"
(Quintana)

Como diz o barroco, rococó, como ele mesmo se intitula, Ariano Suassuna: "queremos ser modernos, descolados, mas com problemas tão antigos, como o desrespeito ao meio ambiente". E como conviver com tamanha contradição? Retira-se o belo e depois cobre-se o "feio" pra que fique um pouco mais bonitinho!!!
Isso que é desperdiço de dinheiro público, força de trabalho, energia física e psiquica, pra não dizer outra coisa, "pra não dizer que não falei das flores".

As imagens são da UFPA do século XXI, em frente a Faculdade de Antropologia. Elas enfeitam o "quintal" da bilioteca do IFCH. Onde se vê um vaso de concreto e duas latas de zinco em cada extremidade, existiam duas árvores barrocas de jambeiro.