
Esse é o americano. Ele mora na Ilha do Marajó, às margens do rio Paracauari. Essa é uma das minhas imagens preferidas, talvez pelo contraste nela presente e pela contradição que me causou: me vi apaixonada por um americano. Vocês precisam sentir o cheiro desse filho do Marajó; não é um cheiro neoliberal; não é o "cheiro do ralo". Ele gosta de água. Gosta de comer mamão com casca, de passear pelas margens (tal como eu gosto) do rio; gosta de visitar o Sulcoreano. Eu o conheci durante viagem àquela Ilha, por ocasião do feriado da Semana Santa, em 2006. Ele "sentou pra descançar como se ouvisse música".