segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O que é fundamental?

"A pedra é fundamental." E a árvore, não é fundamental?



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ecooooo!!!!



A todos que no século passado plantaram uma árvore na UFPA. Quando era moda! O pássaro que provavelmente não era dessa época não "compreende" ou não "aceita" essa pós-moda, pós-modernidade e insiste em ficar alí, como uma forma de ressitência! Talvez tenha "pensado":

"Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!"
(Quintana)

Como diz o barroco, rococó, como ele mesmo se intitula, Ariano Suassuna: "queremos ser modernos, descolados, mas com problemas tão antigos, como o desrespeito ao meio ambiente". E como conviver com tamanha contradição? Retira-se o belo e depois cobre-se o "feio" pra que fique um pouco mais bonitinho!!!
Isso que é desperdiço de dinheiro público, força de trabalho, energia física e psiquica, pra não dizer outra coisa, "pra não dizer que não falei das flores".

As imagens são da UFPA do século XXI, em frente a Faculdade de Antropologia. Elas enfeitam o "quintal" da bilioteca do IFCH. Onde se vê um vaso de concreto e duas latas de zinco em cada extremidade, existiam duas árvores barrocas de jambeiro.

domingo, 26 de outubro de 2008

De volta

"Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante bagagem..."
Descobri coisas óbvias: que toda mulher é meio Leila Diniz
Que todo palhaço pinta o nariz
Que quando não é dia, é noite
Reencontrei a Estamira na lata do lixo do Bauman
Descobri com Fernando Pessoa que Jesus Cristo não entendia de finanças e nem tinha biblioteca em casa
Conheci Rita e Rosa, uma lê livros e acorda cedo. A outra, dorme tarde e sonha com a liberdade
Me descobri jornalista e psicanalista, pois gosto de investigar a alma e a matéria.
Enfim, hoje é domingo no pé do cachimbo, mais uma eleição, mais uma enrolação, decepção, falsificação. Democratização!?

sábado, 20 de setembro de 2008

Salinas: Algo plural

Café, café, café...
Gente, gente, gente...
Sonho, sonho, sonho...
SPE, SPE, SPE...
“Desejo, necessidade, vontade”

Momentos de formação
De transformação
De revelação
De reformulação
De reformular a ação

Momentos de criação
De imaginação
De regressão
De sedução

Momentos de convicção
De conversação
De apuração
De apurar a ação

Dedico aos que desejam construir uma sociabilidade de direitos. De direito e de fato!

sábado, 30 de agosto de 2008

Tempo

"O tempo é antes de tudo um símbolo social"
Norbert Elias

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Minhas imagens

Chalé de Ferro em Icoaraci. Belém-Pa
Às 5:40hs


Às 6:00hs

sábado, 2 de agosto de 2008

Algo dual

A fálica falência de um gelo
Antes água, agora gelo
Gelo que sacia, que alivia, que anestesia
"Desfarça e chora"
A dor de um tombo
O alívio de um ombro
Gelo que fala, que cala, que pára
Gelo fálico, que fez o que fez e se desfez...
Agora água. Mas que outrora entrou em cena sem revelar a senha.


À bela companhia de Guilherme, Milene e André

Cafée

Café no le chat noir? Só em Belém do Pará. Pra ver o sol repousar? Só no le chat noir. Por o sol no luar? Só no le chat noir. "Aqui ninguém é de ninguém, Algodoal é zen". Algo dual, Algodoal, algo dual.

Ruas estreitas,
Cenário perfeito,
Verdades suspeitas,
Conceitos desfeitos,
Caminhos refeitos.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Noite



Às vezes não quero dormir só pra ficar um pouco mais comigo mesma
Sinto falta de mim na claridade
Sei que amanhã não vou querer saber de mim tão cedo,
é sempre assim
A cada noite que se vai é mais um dia que se esvai
Por que não é tudo noite?

sábado, 5 de julho de 2008

Sábado

Hoje é sábado, ta meio assim...
Quando as palavras faltam, só nos resta calar.
Calar, sublimar para a alma acalmar...
Mas como sublimar um coração que insiste em disparar, em desanuviar, em desacatar? “Que não tem governo e nem nunca terá”?.

Parafraseando Gordon Comstock do romance de George Orwell: “Desaparecer, desaparecer! Desaparecer no macio e seguro ventre da terra, onde não há empregos a serem conquistados e perdidos, amigos ou parentes para nos perseguirem, onde não há esperança, medo, ambição, honra ou dever – cobranças de qualquer espécie. Era onde eu queria estar”